Porto Seguro- Abril 2004
Precisamente aqui 16º 26'27.44 S 39º 04'10.19 W. Brasil- Salvador da Baía. Eu não queria ir para o Brasil, bati o pé que era sempre a mesma coisa, que os brasileiros eram burros, que havia tanto sítio pelo mesmo preço, como o México, quer tem cultura, história, gastronomia, noite e compras e que Brasil era só praia, e sol, e sol e praia. Fui na minha viagem de finalistas, de fim de curso da faculdade, e o que é verdade é que adorei e que fiquei com uma ideia completamente diferente e voltei de lá com muito, mas muito mais respeito pelo Brasil e pelos nativos. À chegada: imeso calor, céu ligeiramente nebulado, imensa humidade, aeroporto visivelmente pequeno. Havia greve e estivemos imenso tempo numa sala, sem ar-condicionado, à espera que alguém nos carimbasse os passaportes e outras formalidades. Bom, mas foi só à chegada, o resto foi tudo às mil maravilhas. Lá fora esperava-nos uma banda, que tocava e cantava brasileiradas antigas, recepção à turista. Esperavam-nos também os nossos 2 guias: Wilson (guia de dia) e Guilherme (guia da noite), simpatiquíssimos, claro. Fomos transferidos para o hotel, comemos, dormimos. Pelas 4 da manhã já estava a amanhecer com força e com calor. E apartir daí fomos participando nas excursões, nas idas às praias por nossa conta, nos luaus e nas noites preparadas para nós, turistas portugueses... Sempre que saíamos à noite, tínhamos barraquinhas a vender caipirinhas. Como cada noite havia um sítio específico onde a noite ia ser boa, as barraquinhas de caipirinhas eram sempre as mesmas, não importa onde fossemos. Claro, tivemos o nosso amigo fiel das caipiras, sempre o mesmo. E quanto ao nosso guia da noite, ainda o enviamos uma garrafa de vinho do porto, para sua delícia!
as noites de luau e abaixo a àgua de côco geladjinha
Viagem de finalistas, com o nosso grupinho da faculdade, bem se pode imaginar... É mito, os brasileiros não são todos lindo, têm é altos corpos. Não há brasileiros mal feitos nem gordos, pelo menos que visse. Eram um espanto. Não são mal criados: não há caralho (nem sabem dizer quase, porque acentuam bué as vigais), nem paneleiro, nem filho da puta, nbem foda-se... é mais cachorro, safado e tudo mais. Nas ruas, em plena cidade, eles metem-se connosco, sem serem mal educados mas do mais descarado que se possa imaginar, nunca visto, nem nas novelas... estamos a passar e eles vêm na nossa direcção e agarram-se a nós e comeam a dançar "vem dançar gatjinha"... é real... do nada, malta quer é alegria! Também marcou-me muito o Arraial da Ajuda.
Teria ficado lá o tempo todo, aquilo é brutal, super calmo, com bons restaurantes, praias desertas, resorts bons mas discretos, peixe fresco... brutal. Fomos de ferry boat e nesse dia apanhamos uma chuvada de todo o tamanho para o fim da tarde, voltamos num taxi, bom, não era bem um taxi era mais uma carrinha volkswagen, as dos hippies. Nem sabiamos bem no que nos estavamos a meter, mas foi tranquilo. Outra coisa que me lembro bem é da barata que encontramos no nosso quarto, na última noite, que parecia sei que lá que bicho pelo tamanho... Éramos 3 no quarto e àquela hora, só memso ligando para a recepção. Vem o rapazito, cheio de paciência e calma, muito vagaroso e lá mata aquilo. De rir... Depois há o "oi?" em tudo o que é frase que eles não percebam. Faz confusão. De manhã chegávamos à recepção, "bom dia, sabe-me dizer se a Luisa do quarto 123 já deixou aí a chave?", ao que ela responde "oi?!" e nós "oi, tudo bem. Pode-me dizer se a chave do 123 já está aí na recepção"...
Teria ficado lá o tempo todo, aquilo é brutal, super calmo, com bons restaurantes, praias desertas, resorts bons mas discretos, peixe fresco... brutal. Fomos de ferry boat e nesse dia apanhamos uma chuvada de todo o tamanho para o fim da tarde, voltamos num taxi, bom, não era bem um taxi era mais uma carrinha volkswagen, as dos hippies. Nem sabiamos bem no que nos estavamos a meter, mas foi tranquilo. Outra coisa que me lembro bem é da barata que encontramos no nosso quarto, na última noite, que parecia sei que lá que bicho pelo tamanho... Éramos 3 no quarto e àquela hora, só memso ligando para a recepção. Vem o rapazito, cheio de paciência e calma, muito vagaroso e lá mata aquilo. De rir... Depois há o "oi?" em tudo o que é frase que eles não percebam. Faz confusão. De manhã chegávamos à recepção, "bom dia, sabe-me dizer se a Luisa do quarto 123 já deixou aí a chave?", ao que ela responde "oi?!" e nós "oi, tudo bem. Pode-me dizer se a chave do 123 já está aí na recepção"...
Sr. Bruno no seu melhor no Arraial d'Ajuda
Porto Seguro na Paisagem
Porto Seguro na Paisagem
Do que me arrependo: de não ter ficado mais tempo, de não ter saltado lá (a dropzone ficava a kms de distânica) e de ter apanhado uma tão grande que me impossibilitou de visitar a Praia dos Espelhos no dia a seguir. Mas se não se apnham bubas valentes aos 20 anos, apanha-se quando?
Outra coisa marcante foi um mega almoço, éramos 6 e pedimos picanha (estávamos na terra dela!) com cerveja, imensa, numa esplanada muito simpática e pedimos para sobremesa Manga e eles trazem-nos sumo de Manga... pudera que achem estranho que queiramos só Manga, havia aos montes nas árvores em todo o lado, mesmo no centro da cidade. É verdade... este almoço pagamos bem... 5 euros... a dividir por 6!!!
Mais aventuras: fui mordida por um caniche estúpido, tive que ir à farmácia porque o cão não estava vacinado. Nunca mais faço festas a cães que não gosto, só para parecer simpática... Ah, descobri que nas farmácia vendem gelados...
Enfim, foi espectacular. Gostava de ir ao Rio agora, quer seria mesmo aquela onda de Brasil verdadeiro...
Mais aventuras: fui mordida por um caniche estúpido, tive que ir à farmácia porque o cão não estava vacinado. Nunca mais faço festas a cães que não gosto, só para parecer simpática... Ah, descobri que nas farmácia vendem gelados...
Enfim, foi espectacular. Gostava de ir ao Rio agora, quer seria mesmo aquela onda de Brasil verdadeiro...
1 Comments:
Catarina,
O Brasil é o Brasil... e as caipirinhas então... nem me fales, simplesmente adoro.
Não fiques com pena de não teres ido ao Rio, porque acredita que não tem mesmo nada a ver com o Brasil que conheceste. Esse sim é bom, o verdadeiro, o que vale a pena, o Rio é uma verdadeira desilusão, acredita.
Bjs.
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